domingo, 14 de julho de 2013

Passear mais em Portugal (e na minha cidade!) - I

Uma das minhas quase 101 coisas para fazer antes de morrer era passear mais por Portugal, principalmente na minha cidade. Para quem não sabe, eu moro no Cacém (que não é propriamente uma atração turística...). Mas não é sobre o Cacém que eu quero a falar, até porque já o conheço bastante bem - e há muitas coisas para ver, a sério! O parque junto à ribeira das jardas, no qual vou correr de vez em quando, a anta, a Avenida dos Bons Amigos, o Centro Claret, a Biblioteca (que é bastante agradável), o salão de chá da minha amiga Lucie ( o "La Gallete" que tem os melhores crepes que já comi na vida!), e por aí fora...
É que o Cacém pertence à maravilhosa cidade de Sintra. E há capital do nosso país, Lisboa. Além de que fica bastante perto e acessível de outros locais maravilhosos... à distância de um bilhete de comboio ou de autocarro! Na verdade, o Cacém é das cidades mais centrais que conheço... e estava a ser pouco aproveitado por mim!

A primeira maravilha do Cacém é que pertence a Sintra. E com pertencer quero dizer que aos domingos de manhã existem vários pontos turísticos totalmente GRATUITOS para os munícipes (onde estão incluídos os habitantes do Cacém!): Para verem quais, clicar aqui: http://www.pnqueluz.imc-ip.pt/Data/Documents/Tarif%C3%A1rio%20%C3%A9poca%20alta%202013_Atual.pdf

Ora, não podíamos deixar escapar esta oportunidade! Então temos ido aos domingos de manhã visitar estes locais, e já fomos ao Palácio da Pena, ao Palácio de Queluz e ao Convento dos Capuchos. E tenho a dizer que adorei! O meu favorito até agora foi o Convento dos Capuchos, muito muito mais que o palácio da Pena ou o de Queluz. No próximo post falarei mais detalhadamente deste convento.

E vocês, já visitaram a cidade onde vivem?

sábado, 18 de maio de 2013

Desodorizante sem alúminio

Nunca tinha pensado em desodorizantes.
É daquelas coisas que sei que tenho que usar, e pronto.
No entanto, sempre tive dificuldade em arranjar um desodorizante que gostasse. Ou porque uns cheiravam mal passado algum tempo em contacto com a pele, ou porque outros até cheiravam bem, mas que de efeito desodorizante tinham pouco... enfim, foi de tudo. E a verdade é que nunca gostei realmente dos cheiros dos desodorizantes... tenho uns perfumes tão bem cheirosos, para quê outro perfume?
Demorei um tempo a encontrar o desodorizante ideal, mas por fim encontrei-o:

É este aqui
E durante uns anos, esqueci o assunto. Como não era eu quem ia às compras nunca me ralei que este magnifico desodorizante custasse 3 euros e tal (e só durava cerca de uma semana...). 
Até que um dia, numa aula da faculdade do primeiro ano (a sério!), numa disciplina optativa que se chamava "Alimentação e Culturas" (a melhor cadeira de sempre, que saudades!...) vieram lá uns senhores do Radha Krishna que já não me lembro porquê, entre outros temas, puseram-se a falar de desodorizantes. A esposa de um deles disse que não gostava dos desodorizantes normais, porque tinham alumínio, que se diz que é cancerígeno. "Então o que é que faz, não põe desodorizante?", pensei eu. É que todos os desodorizantes têm aluminos. Mesmo todos, é ridículo. Bem como os batons do cieiro, mas isso fica para outros Post. Então a senhora disse que comprava um desodorizante, que era uma espécie de pedra, que humedecia com água e aplicava nas axilas. E que funcionava bem. E que não tinha cheiros. E que não deixava marcas na roupa. E que durava cerca de três anos, porque é uma pedra (e por isso dura até ao tempo de erosão da mesma).

Fiquei a pensar se tal coisa podia ser assim tão boa. É que vamos lá ver... era uma pedra! Ia aplicar pedras nos sovacos! Mas fiquei a pensar naquilo...

Então em Dezembro do ano passado, fiz uma reação alérgica ao desodorizante maravilhoso da Rexona. Primeiro, tentei ignorar, até que fiquei com as axilas quase em carne viva, e a doer imenso. E pensei que isto não podia continuar. Então lembrei-me do tal desodorizante que era uma pedra, e blá blá. E lembrei-me que como era uma coisa natural e tal, devia de haver no Celeiro. E havia mesmo! Entre outros preços, e outras marcas, e outros tipos, lá encontrei o tal que era a pedra. Custou-me cerca de nove euros.
É este. Como podem ver ainda é grandinho.
Como lá dizia que durava cerca de três anos, não é preciso ser um ás a matemática para ver que acaba por ser uma grande poupança. Sendo assim, comprei-o.

Foi então a altura de experimentar. É muito fácil, humedece-se o stick na água da torneira, e aplica-se como um desodorizante normal. Depois, é só limpar o stick com uma toalha (para parar a erosão da pedra).

E digo-vos, é o melhor desodorizante de todos! O número 1! Estou completamente rendida! Não tem cheiro nenhum, e os meus perfumes tornam-se os protagonistas. Além disso, acabou-se o problema da alergia. E é realmente eficaz! Não cheiro a suor. Digo mais, é mais eficaz que os outros desodorizantes. Atua a nível das bactérias responsáveis pelo mau odor, impedindo a sua multiplicação, então vai mesmo à raiz do problema, em vez de mascarar o mau cheiro.

Aconselho a toda a gente a comprar! 
Experimentem ;)


terça-feira, 7 de maio de 2013

Detergente para a máquina da roupa - caseiro

Receita tirada daqui:

Desde que comecei a reparar nos preços das coisas, sempre achei os detergentes para a roupa ridiculamente caros. Cá em casa, a máquina é posta a lavar praticamente todos os dias, e se juntarmos o preço do detergente, do amaciador, da luz e do desgaste da máquina, cada máquina de roupa é um autêntico balúrdio.
Os meus pais, por acaso, até costumavam comprar os detergentes mais baratos, de marca branca, só que tinha um problema: a roupa não ficava a cheirar bem. Também não ficava a cheirar mal, mas não tinha aquele cheirinho bom, a roupa lavada...
Depois de ler este artigo e respetivos comentários, vi que o preço final era irrisório, visto que ficava com 8 litros de detergente! Disse logo aos meus pais que as pessoas que tinham experimentado adoraram, que não era preciso pôr amaciador, que ficava ridiculamente barato e que era fácil de fazer. Como tenho a sorte de ter uns pais com uma mente aberta, decidimos experimentar.
O meu pai foi logo comprar os ingredientes:

-120 gramas de borato de sódio (comprou na farmácia).
- 120 gramas de carbonato de sódio (foi uma aventura, mas depois lá encontrou numa drogaria. É que este composto é chamado vulgarmente de Potassa, o que é ridículo, pois a potassa não é de todo carbonato de sódio, mas enfim... antes de comprarem confirmem se é mesmo carbonato de sódio). Só dá para comprar ao quilo, portanto ainda tenho para mais lavagens....
- 400 gramas de sabão azul e branco.
- 8 litros de água da torneira (já tínhamos...lol)

O preço total, foi de cerca de 3 euros, e ainda me sobrou carbonato de sódio para as próximas vezes :)

Cá está o tal carbonato de sódio, erradamente chamado de Potassa....

O borato de sódio, que vinha em pacotinhos de 30 gramas.


Adeusinho!!!

Depois de ter os ingredientes, estava a altura de pôr a mão na massa! Para prosseguir com a receita, é necessário:

- Uma panela.
- Uma colher de pau.
- Um balde grande (que dê para pôr os 8 litros de água).
- 2 garrafões de 5 litros vazios (ou de garrafas de 1,5 litros, como quiserem, para guardarem o detergente).

A primeira etapa é medir 1,5 litros de água e colocá-la na panela.
Depois, junta-se o sabão cortado aos bocadinhos e liga-se o lume.
Mexe-se bem, de vez em quando, até derreter o sabão (demorou mais ou menos 20 minutos, até ficar completamente dissolvido).


Quando o sabão estiver completamente dissolvido, junta-se o borato de sódio e o carbonato de sódio e mexe-se até ficar um bocadinho mais grosso. Quando o fiz, a mistura esteve apenas 5 minutos ao lume, e pensei que o detergente ia ficar demasiado líquido - não ficou, de todo.
Coloca-se então a mistura no balde grande, e vai-se acrescentando o 6,7 litros de água quente (da torneira).
Depois, vai-se mexendo a mistura de vez em quando, até arrefecer completamente. 
Quando estiver fria, coloca-se nos garrafões ou nas garrafas e vai-se usando conforme necessário.
O balde, com capacidade para mais de 8 litros.

A mistura a arrefecer dentro do balde, com a colher de pau a jeito
para ir mexendo de vez em quando.

O meu detergente, passado algum tempo dentro dos garrafões ficou super grosso. Mas não tem mal nenhum, sempre que se usa, agita-se um pouco e fica otimo!
Fizemos logo uma máquina de roupa, para experimentar. Na receita, dizia para colocar 60 ml por lavagem, mas nós pusemos mais um bocadinho. Adicionámos também amaciador (da Quanto, o meu favorito, mas que era demasiado caro..) e a roupa ficou melhor do que estávamos à espera! É mais eficaz do que o detergente do supermercado, melhor do que qualquer um que tenhamos usado anteriormente. E a roupa ficou a cheirar maravilhosamente! Sem amaciador, fica a cheirar a sabão azul e branco. Nós optámos por colocar sempre, e como a mistura ficou ridiculamente barata, a minha mãe comprou-me o amaciador da quanto, que eu tanto gosto.
Os 8 litros renderam para cerca de 5 semanas.
Estou rendida! :)



domingo, 28 de abril de 2013

Destralhamento do quarto - parte II

Continuação do post "destralhamento do quarto - parte I".


Como já tinha dito, depois de ter destralhado o meu roupeiro, olhei em volta e não estava satisfeita com o que via. Olhei para a minha escrivaninha, cheia de coisas, bem como para as minhas mesas de cabeceira e para a mesa onde tinha o gira-discos (oferecido por um amigo meu), e não me pareceu que condizesse com o guarda-roupa quase minimalista. Então, decidi deitar fora o que não precisasse.

Fora com uma das mesas de cabeceira (cujas gavetas estavam vazias, após o destralhamento do roupeiro) e com a tralha que lá estava em cima (bijuteria, perfumes...tudo)

Fora a mesa do gira discos, que também estava com mais tralha (bibelots de pessoas que me tinham oferecido e outras coisas assim). O gira-discos foi colocado em cima da arca.

Fora com a maior parte da tralha que tinha em cima da arca.

Fora com os papeis e restante tralha da minha escrivaninha, que eu não precisava nem nunca iria precisar.

Ahhh agora estou muito mais leve!

Infelizmente, não me lembrei de tirar fotos do "antes", mas aqui fica o "depois"


A tal arca, com o gira discos. Ao lado, está uma poltrona que o meu avô encontrou em muito mau estado ao lado do caixote do lixo, que depois de reciclada ficou assim.


A cama, com apenas uma mesa de cabeceira.

O cantinho ao lado do roupeiro, que vai ser destralhado numa outra altura.

Espero que tenham ficado com uma ideia ! Bons destralhamentos! :)


Nota: A mesa de cabeceira já foi vendida, no OLX :)

Destralhamento do quarto - parte I

      Logo após ter feito o destralhamento do roupeiro, olhei em volta e achei que o meu quarto também precisava de um destralhamento a sério. Uma vez, uma amiga minha disse-me que o meu quarto tinha sempre aquele aspeto "desarrumado", mesmo quando eu o acabava de arrumar. Não podia estar mais de acordo!

      De facto, a verdade é que só ultimamente me tenho sentido bem no meu quarto. Quando decidi ter um quarto só para mim, aos 13 anos (antes disso dividia o quarto com a minha irmã), não fazia ideia daquilo que queria. O meu quarto, logo assim que se tornou apenas meu, não me satisfazia de todo. Comprei a cama (que adoro) numa loja em segunda mão, que vinha com uma mesa de cabeceira. Como era uma cama "de casal", achei que devia ter mais uma mesa de cabeceira, então os meus pais compraram-me outra, que não ficava lá muito bem com a cama. Estas duas mesas de cabeceira estavam quase sempre a abarrotar de tralha, e tinha uma cujo tampo estava compeltamente cheio de perfumes, brincos, colares e outras peças que nunca usava...
 Tinha também uma mesa grande, com o computador, que estava quase sempre desarrumada, cheia de papéis e afins. Tinha 3 tapetes, que detestava pelo simples facto de detestar tapetes, mas sempre me tinham dito que um quarto "precisava" de tapetes, então comprei uns quaisquer, que nem foram tão baratos quanto isso... Há mais ou menos um ano e meio decidi que não queria nada daquilo. Já sabia que os aparelhos electrónicos e assim não deviam estar no quarto, e só de olhar para a minha mesa de computador ficava maldisposta. Também era uma chatice, quando eu me queria deitar e a minha irmã queria estar no computador... Então, decidi chamar o senhor da internet, que me mudou o computador e aquilo tudo para outro quarto, onde eu tinha a minha escrivaninha e onde fazia os meus trabalhos de casa (chamo-o de quarto dos brinquedos, porque quando eu e a minha irmã eramos mais pequenas era assim que o chamávamos). Aproveitei e mudei a minha escrivaninha para o meu quarto, onde fazia muito mais sentido.
Depois disso senti-me muito mas muito melhor! Mas ainda não estava completamente satisfeita... O meu quarto tinha cores tristonhas, à base dos castanhos e cor de laranja, o que não me agradava lá muito.

 Então, comprei papel de parede e tinta e numa tarde, com a ajuda da minha tia, dos meus pais e dos meus avós, tinha o quarto completamente diferente. Aos poucos, o meu quarto stava a ficar mais ao meu gosto... A minha avó comprou-me ainda umas prateleiras, para pôr as minhas coisas da escola, e a minha mãe uma escrivaninha nova (sem gavetas - já nessa altura tinha um bocadinho de minimalista em mim...). Há cerca de 6 meses comprei também uns candeeiros no IKEA, que pus por cima da cama, e agora ando a ver se emolduro umas fotos numas molduras que reciclei e coloco na parede em frente à cama, por cima de uma arca que lá tenho. Nessa altura, reparei que estava mesmo, mas mesmo farta dos meus tapetes, decidi que nunca mais os queria aspirar, então deitei-os fora ( depois disso, a minha familia achou que eu estava maluca).

 O meu quarto estava então quase, quase perfeito... mais ainda faltava qualquer coisa...

domingo, 21 de abril de 2013

Guarda-roupa (quase!) minimalista - Como destralhar um roupeiro

Decidi mostrar, neste primeiro post no blog, a forma que eu encontrei de fazer as pazes com esta peça de mobília. É que desde que me lembro, nunca gostei do meu guarda-roupa.
Sempre me pareceu que não tinha espaço suficiente...e olhem que ele é enorme! Foi feito pelo meu avô, quando eu e a minha irmã éramos pequenas. É como se fossem dois roupeiros juntos, que eu usava num com a roupa de inverno e outro com a de verão. Mas parecia que nunca via a roupa toda, esquecia-me da roupa que tinha, era uma confusão...
Há um ano deixei-me disso, e decidi meter a roupa nas gavetas sem uma ordem definida... Comprei também três caixas e três cestos, onde pus soutiens e meias e assim, mas não melhorou.
Eu até considerava que não tinha muita roupa. Na maioria das vezes, sempre que eu abria o roupeiro achava que não tinha nada para vestir. No outro dia, já depois de ter criado este blog, decidi que tinha mesmo de arrumar o meu guarda-roupa. Nunca conseguia encontrar a roupa que queria, sabia que havia roupa que não usava à mais de um ano e queria desocupá-lo o mais possível. É que além deste roupeiro enorme, ainda tinha duas mesas de cabeceira, com três gavetas cada, cheias de meias, cuecas, pijamas e coisas que tais.
Não podia ser, tinha que destralhar.
A primeira coisa que fiz, e que nunca tinha feito, foi esvaziar completamente o roupeiro e as gavetas das mesas de cabeceira. Espalhei tudo em cima da cama, e fui deitando fora, sem pensar muito no assunto, roupa que se enquadrava em pelo menos uma das seguintes categorias:
- A peça não me serve.
- Não me lembro da ultima vez que vesti a peça/ já não a visto à mais de um ano.
- Não gosto da cor.
- A peça não me fica bem (faz-me mais gorda, mais baixa, ...)
Dois sacos do lixo cheios depois, era este o resultado:

Nem via a minha cama, depois disto... 
O meu lindo roupeiro, como eu nunca o tinha visto
O passo seguinte foi contar a roupa que tinha, para perceber com o que é que estava a lidar. Sendo assim, cheguei à conclusão que a minha "pouca" roupa é composta por:
- 3 calças de ginásio.
- 7 tops (!!)
- 5 t-shirts
- 1 bikini.
- Um fato de banho (que eu adoro de morte)
- 1 par de leggins.
- 3 collants de inverno
- 1 par de luvas
- 2 cintos.
- 1 calções de praia
- 15 pares de meias de lã (são minhas e da minha irmã).
- 4 vestidos "de festa"
- 2 vestidos de inverno.
- 6 vestidos de verão (!!)
- 1 casaco de cabedal.
- 2 casacões (um mais quente e outro mais frio)
- Um casaco "especial" (que uso nos casamentos de inverno, foi oferecido pela minha avó)
- 1 gabardine.
- 8 calças de ganga (nunca pensei que fossem tantas...)
- 1 calças em tecido.
- 8 blusas.
- 7 casacos de malha (4 compridos e 3 curtos)
- 1 camisolão.
- 10 blusas de verão.
- 7 blusas de meia estação.
- 7 camisolas de gola alta.
- 6 camisolas de lã
- 2 polares.
- 11 pijamas: 6 de inverno e 5 de verão
- 1 traje da faculdade
- 2 fardas de estágio

Como podem ver, de minimalista não tem nada. Gostava de minimizar ainda mais, utilizando o método sazonal da cor, que falarei noutro post.
Depois de saber qual a minha roupa, foi só arrumar. 
Na parte do lado esquerdo coloquei os casacos mais pesados e os vestidos. Nas gavetas, na de cima coloquei as camisolas de lã, na do meio os polares e na terceira os pijamas. Na caixa às flores (que se vê na foto, meio escondida), que coloquei no espaço entre os casacos pendurados e as gavetas meti as meias de lã.
Na parte do lado direito pendurei as calças e os casacos mais leves, as blusas que se amachucam nas gavetas e as calças. Nas gavetas, na primeira colequei as blusas de verão, na do meio as de meia estação e na de baixo das de gola alta. Pus também duas caixas (a verde e a azul, que se vê na foto), em que na verde meti a roupa de praia, as luvas e os collants e na azul a roupa do ginásio.

Agora, sempre que abro o roupeiro sei imediatamente onde está tudo. E como deitei fora toda a roupa que não usava, tenho sempre algo que vestir. A roupa nas gavetas está à larga, vejo-a toda assim que as abro.
Agora, o objetivo é ver se daqui a um ano vesti a minha roupa toda. A que não vesti, vai fora. Se não precisei dela durante um ano inteiro, é porque não preciso mesmo dela, na verdade. Por muito bonita que seja no cabide...
Para ver se visto a roupa toda ou não, usei um truque muito simples: sempre que vestir uma roupa, depois de lavada, meto-a no roupeiro com o cabide virado ao contrário. Daqui por um ano, a roupa que estiver em cabides virados para o lado "certo" vão para o lixo.

Simples e eficaz.